RCTV – Um amigo é para sempre?

junho 25, 2007 at 12:03 am (Uncategorized)

Por Maira Ritter e Vanessa Alves

O  fechamento da cadeia de televisão venezuelana, Rádio Caracas Televisión (RCTV) , pelo Presidente do País Hugo Chaves, ainda causa polêmica.

A opinião pública mostrou-se indignada com o autoritarismo de Chaves, que não renovou a concessão para veiculação em rede aberta da cadeia televisiva privada mais antiga do País ( 54 anos de trasmissões) , além de ser o canal de maior audiência .

O Presidente acusou a emissora de prejudicar o socialismo do Século XXI, além disto era elaa a  única que lhe fazia oposição. A comoção foi mundial, vários jornais, emissoras de TV,sites, blogs sairam em defesa da Venezuela e condenaram Hugo Cháves.

O repúdio, porém, não foi unânime . Muitos pesquisadores da história do País  e da comunicação social, além da maioria da população venezuelana, defendem que Chaves não é este nazista cruel que a mídia faz parecer aos nossos olhos.

Observando o acontecimento por outra ótica, passamos a entender mais como consequência a atitude tomada, praticamente um revanchismo mesmo, por parte de Chaves.

A confirmação de um hipótese a outra exigiria uma pesquisa mais ampla, que infelizmente não foi possível neste trabalho.

Deixamos com vocês, depoimentos de dois professores da UNISINOS, que viram os acontecimentos de uma maneira diferente da maior parte da população brasileira.

Entrevista Profº Marcus Vinícius Beber

Entrevista Profª Denise Cogo.

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Cinema Espanhol

junho 1, 2007 at 11:48 pm (Uncategorized)

  Por Maira Ritter e Vanessa Alves 

O cineasta e escritor espanhol David Trueba está em Porto Alegre neste mês de maio, participando de uma Mostra Especial sobre seus filmes, organizada pelo Santander Cultural nos festejos dos 150 anos do Grupo Santander.

A Mostra reúne cinco longas dirigidos por ele:

bienvenidoacasa_b1.jpgBienvenido a Casa (2006) pelo qual recebeu o prêmio de melhor diretor em Málaga;

La Silla de Fernando (2006), um documentário;

Soldados de Salamina (2003) único filme lançado oficialmente no Brasil;

Obra Mestra (2000) comédia de humor negro 

La Buena Vida (1996) seu filme de estréia.

A homenagem não poderia ser mais própria uma vez que o cinema mundial presencia a força das películas espanholas contrariando a corrente americana, hollywoodiana que notamos.

O cinema espanhol iniciou pelas mãos dos irmãos Lumiére, foram registrados os primeiros fotogramas da Espanha , em Barcelona, no ano de 1896.

A partir da década de 1980 foi se ampliando o prestígio que se limitava aos nomes de Luis Buñuel e Carlos Saura, através da presença em diversos festivais internacionais.

Ainda na década de 80  surgiu um grande nome  no cinema espanhol, o de maior relevo sem dúvidas: Pedro Almodóvar, que com títulos como Mulheres à Beira de um Ataque de Nervos (1988), Tudo sobre a minha mãe ( 1999) – com o qual conquistou o Oscar de melhor filme estrangeiro, sete prêmios Goya, Palma de Ouro de melhor Diretor em Cannes e outros  e  Fale com Ela ( 2002), vivencia agora o sucesso de Volver (2007).

Do mesmo porte de Almodóvar é o diretor Bigas Luna, de cunho mais erótico, desde As Idades de Lulu (1990), tem seus filmes bem recebidos por público e crítica, também é dele O Som do Mar (2001).

Da mesma geração dos dois anteriores temos Fernando Trueba que faturou o Oscar de melhor filme estrangeiro em 1992 com o filme Sedução Belle-epoque, após A Garota dos teus Sonhos (1998) e O Feitiço de Xangai (2002).

Não poderíamos esquecer do grande diretor Alejandro Amenábar ganhador do Oscar de melhor filme estrangeiro  além de outros prêmios, por Mar Adentro(2004) , também diretor de Preso na Escuridão (1997) e Os Outros (2001)O cinema espanhol vive hoje um momento de otimismo uma vez que se produz em média 100 filmes por ano. 

Entrevistas

Sobre David Trueba 

O cineasta e escritor espanhol David Trueba recusa-se a fazer trabalhos que lhe garantam uma segurança, sobretudo econômica.

 ‘Tenho apenas uma vida e não quero gastá-la fazendo filmes que os outros querem ou escrevendo livros pedidos por meu editor’, disse ele ao jornal Estado, momentos depois de chegar a Porto Alegre, para a exibição de seus cindo longas, no fim de semana.

Filmes que começam a ser projetados hoje, no Centro Cultural São Paulo. E, na sexta-feira, às 19 horas, Trueba participa de uma palestra. 

Aos 37 anos, o irmão do também cineasta Fernando Trueba usufrui sua liberdade criando obras que tanto rememoram a adolescência como uma fase dolorosa mas vital na existência (La Buena Vida) quanto trabalham com fatos históricos da guerra civil espanhola (Soldados de Salamina).

Como também trabalha como roteirista, David Trueba estrutura com rigor seus diálogos. ‘Primeiro, trabalho a estrutura, a arquitetura da história, até chegar ao diálogo, que procuro sempre ser brilhante, ágil’, explica.

‘Mas cada filme exige uma escritura diferente e, por isso, não acredito que o cineasta deve impor seu estilo à história.’Também escritor (em agosto, a editora Francis lança a edição brasileira de Cuatro Amigos, seu segundo romance), Trueba aceitou o desafio de levar para as telas a versão de Soldados de Salamina, livro que o próprio autor, Javier Cercas, julgava impossível de ser adaptado. ‘A obra trata de visões distintas entre dois personagens e, para mim, não há nada mais cinematográfico que isso’, reconhece. ‘Pretendi fazer um filme sobre o passado, mas visto desde a atualidade.

Escrever, aliás, é um ato terapêutico para Trueba. ‘Isso ajuda a me desintoxicar’, conta ele que, há um ano afastado do cinema, prepara seu terceiro livro.

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Mesma notícia, mensagens diferentes

março 30, 2007 at 7:36 pm (Uncategorized)

Com todas as mudanças tecnológicas e o volume de notícias, junto com a busca constante de se estar infomado, criou nos meios midiáticos a necessidade do fácil acesso, ou seja, disponibilizar para as populações uma ferramenta capaz de deter muitas informações de maneira muito rápida. Chama-se a rede, de internet.

Nós estudantes de jornalismo nos perguntamos se a mensagem enviada pelas mídias impressas, por exemplo, seria a mesma enviada pela internet. Ou esta mensagem mudaria dependendo do meio como afirmou Mcluhan afirmou?

Pegamos o exemplo da revista semanal Veja, em sua última edição (28/03/2007) e analisamos o matéria de capa (impressa e on line) “Por que voar virou uma tortura”.

Notamos que na edição on line, diminui o número de fotos, os gráficos expostos nas páginas impressas estão apenas linkados na on line. Nesta mesma reportagem on line há links para assuntos interligados ao caos aéreo, na impressa ha a indicação das páginas.

Efetivamente a mensagem muda, será porque também muda o receptor? Na reportagem de Veja on line, é tudo “seco”. Caso o “leitor” tenha interesse e tempo, a complementação dos assuntos estão linkados.

 A página inicial é objetiva, de fácil acesso aos internauta. Acredito que a mensagem mude, ela ganha outra conotação, assim como acredito que a internet cumpre o seu papel.

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